O Coordenador Adjunto do Posto Avançado da Operação Transparência, comissário, Mário Queiróz defendeu, sexta-feira última, 07 de Agosto que as empresas de segurança mineira devem reforçar as suas medidas. Mário Queiróz fez este pronunciamento na cidade do Dundo, durante a reunião de balanço da situação operativa no domínio da transparência, realizada na sala de reuniões do complexo da Endiama.
O comissário Queiróz mostrou-se preocupado com a tendência de retorno ao garimpo, nas áreas que recentemente foram alvos de acções operativas de retirada de garimpeiros pelas forças de defesa e segurança, com destaque, dentre outros, para Mussolobela, no municipio de Cambulo, dai que "as empresas de segurança mineira devem ser intimadas para reforçar as suas medidas de actuação e evitar a violação das áreas sob sua jurisdição, pelos garimpeiros de forma reiterada", destacou.
Durante a reunião que contou com a presença de membros da delegação proveniente de Malanje, o comissário, Alfredo Quintino Lourenço Nilo coordenador do posto auxiliar da zona operacional n° 2 da Operação Transparência sublinhou alguns factores que concorrem para a persistência na prática do garimpo, fazendo referência ao desemprego e a fraca produção agrícola, além da existência de diamante em quase todo território da província e em zonas muito próximas das áreas de habitação.
O comissário Alfredo Lourenço tomou como exemplo a apreensão, nos últimos dias, de 175 pedras de diamantes em posse de dois cidadãos, detidos numa zona de garimpo que dista a cerca de 12 quilómetros da cidade do Dundo.
No final, Mário Queiróz, ladeado pelos responsáveis dos órgãos do sistema de defesa e segurança a nível da província visitou o hospital de campanha montado nos arredores da centralidade do mussungue no âmbito das medidas gerais visando o tratamento de doentes com a COVID-19.